terça-feira, 16 de junho de 2009

BULLYING

Bullying é um termo inglês, utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.


A escola é um dos contextos em que o Bullying mais se faz sentir uma vez que se encontram num mesmo espaço muitas crianças e que se torna difícil para os adultos vigiarem todos os comportamentos e intervirem atempadamente. Num estudo recente, a Margarida Gaspar de Matos e colaboradores apuraram que 57.5% dos alunos entre os 11 e os 16 anos estão envolvidos em comportamentos provocatórios. O Bullying, ocorre como qualquer outra forma de assédio ou maltrato. É perpetrado, habitualmente, por crianças que têm, por qualquer motivo, mais força ou poder do que a vítima; o agressor acusa a vítima de ser responsável pelo abuso e maltrato a que foi sujeita. A vitima muitas vezes sente-se verdadeiramente responsável pelo que aconteceu, a culpa é dela, por ser feia, gorda, fraca, etc..

Técnicas de bullying



Os bullies combinam a intimidação e a humilhação para atormentar os outros. Por exemplo:
Roubar e/ou danificar objectos pessoais de uma pessoa, como livros ou material escolar, roupas… Espalhar rumores e comentários negativos sobre a vítima (trocar e passar mensagens ou bilhetes falando mal da pessoa em causa);
Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando-a;
Fazer comentários negativos sobre a família da pessoa, sobre a sua aparência pessoal, orientação sexual, religião, raça, nível de vida, nacionalidade…
Levar a vítima ao isolamento social;
Praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em variados sites);
Fazer chantagem;
Utilizar expressões ameaçadoras;
Chamar nomes aos colegas;
Agredir física e/ou verbalmente colegas, de forma sistemática e prolongada no tempo;
"Fazer chacota" (cochichar) continuamente sobre a vítima;
Tirar bens aos colegas (dinheiro, objectos pessoais...). Efeitos do bullying Quando praticado de forma persistente pode ter um ou vários efeitos no sujeito e/ou no ambiente onde ocorre. Efeitos sobre o sujeito:
Ansiedade Sensibilidade a determinadas brincadeiras
Perda de auto-estima
Tristeza e irritação
Medo de expressar emoções
Problemas de relacionamento
Abuso de drogas e álcool
Auto-mutilação e mesmo suicídio (bullycídio)

Caracterização do bullying O bullying divide-se em duas categorias:
Bullying directo - é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos;
Bullying indirecto - conhecido como agressão social, é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de várias técnicas (espalhar comentários; intimidar outros que desejam relacionar-se com a vítima; criticar o seu modo de vestir, a sua etnia ou religião, incapacidades…).

A escola é um dos contextos em que o Bullying mais se faz sentir uma vez que se encontram num mesmo espaço muitas crianças e que se torna difícil para os adultos vigiarem todos os comportamentos e intervirem atempadamente. Num estudo recente, a Margarida Gaspar de Matos e colaboradores apuraram que 57.5% dos alunos entre os 11 e os 16 anos estão envolvidos em comportamentos provocatórios. O Bullying, ocorre como qualquer outra forma de assédio ou maltrato. É perpetrado, habitualmente, por crianças que têm, por qualquer motivo, mais força ou poder do que a vítima; o agressor acusa a vítima de ser responsável pelo abuso e maltrato a que foi sujeita. A vitima muitas vezes sente-se verdadeiramente responsável pelo que aconteceu, a culpa é dela, por ser feia, gorda, fraca, etc..